sábado, 7 de junho de 2014

Fortaleza tem segunda maior alta do País

Após registrar a maior inflação do País em abril, com alta de 1,08%, Fortaleza teve a segunda maior alta no mês de maio, com 0,95%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial do Governo que mede a inflação em dez regiões metropolitanas do país, além de Brasília (DF) e dos municípios de Goiânia (GO) e Campo Grande (MS).
No mês passado, a maior alta ocorreu no Recife (PE), com 1,16%. Já no Brasil, o avanço inflacionário foi de 0,46%, menor do que o avanço em abril (0,67%). Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esta foi a primeira pesquisa mensal a levar em consideração o impacto integral do reajuste das tarifas de energia elétrica. De acordo com o Instituto, a alta de 3,71% da energia elétrica foi a que teve maior peso na inflação do mês, contribuindo sozinha para a elevação de 0,1 ponto percentual no IPCA de maio. Em abril, as tarifas haviam subido 1,62%, mas se intensificou com reajustes em diversas regiões metropolitanas. As maiores altas foram no Recife (16,65%), Fortaleza (12,96%), Salvador (12,82%) e Campo Grande (10,27%).
Nos cinco primeiros meses do ano a inflação em Fortaleza foi de 3,41%, acima do índice nacional, que foi de 3,33%. Já no período dos últimos 12 meses, o IPCA na Capital foi de 6,29, enquanto no País o índice foi de 6,37%. Das 13 regiões analisadas pelo IBGE, apenas em Brasília houve deflação em maio, com recuo de 0,08%.
No grupo de alimentação e bebidas, Fortaleza registrou a maior alta em maio, com 1,04%, enquanto no Brasil o grupo sofreu desaceleração, passando de 1,19% em abril para 0,58% em maio. “O índice na parte de alimentos em Fortaleza deve continuar em alta, devido ao baixo volume de chuvas neste ano que não foi suficiente para atender a agricultura”, diz Ricardo Coimbra, mestre em economia pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
Quanto ao impacto do reajuste da tarifa de energia elétrica, Coimbra ressalta que qualquer variação repercute fortemente em toda a cadeia produtiva. A coordenadora do curso de Finanças da UFC Sobral, Alessandra Araújo, acredita que a proximidade do início da Copa do Mundo também contribui para a elevação dos preços de alimentos fora de casa.
com O Povo

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