quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Ceará precisará de 11 mil trabalhadores na Industria em 2014/15

De acordo com a CNI, a industria cearense abrirá
11.566 vagas de emprego no bienio 2014-15
Segundo as projeções do Mapa do Trabalho Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em 2014 e 2015, o Ceará precisará formar 11.566 novos trabalhadores por ano para atender a novos postos gerados na indústria. Em todo o país, será necessário formar 570 mil novos profissionais por ano para atender à demanda.O Ceará está em terceiro lugar no Nordeste em necessidade de novos trabalhadores até 2015, atrás de Bahia (18.881) e Pernambuco (14.132). No estado, os setores que mais demandarão mão de obra são couros (2.348), alimentos e bebidas (1976) e construção civil (1.457). Juntos, os três representam 50% da demanda.Com relação aos dados nacionais, 80% são profissionais de baixa qualificação, 14% de nível técnico e 6% de nível superior. Os cinco setores que concentram a maior demanda por formação para novos empregos são construção (107.430), alimentos e bebidas (77.458), veículos automotores, reboques e carrocerias (48.277), máquinas e equipamentos (44.347) e minerais não metálicos (22.999). Juntos, estes setores devem responder por 53% da demanda nacional por formação para atender a novos empregos na indústria.Se considerado o crescimento médio anual relativo projetado no emprego na indústria para os próximos anos, destacam-se os setores de extração de petróleo e serviços relacionados, veículos automotores, reboques e carrocerias, minerais metálicos, fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool, fabricação de celulose, papel e produtos de papel.De acordo com o mapa, a falta de profissionais qualificados é uma reclamação generalizada na indústria, porém é mais intensa entre trabalhadores de menor qualificação, que respondem pela maior parte do emprego na indústria. As queixas sobre a dificuldade em encontrar técnicos qualificados também são elevadas. Logo, os setores com maior proporção de trabalhadores de nível qualificado e técnicos, como construção civil e alimentação, são os que têm mais problemas de qualificação.

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